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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Comodismo

Foi o que ouvi ontem na Rádio Pampa, alguém que não me recordo o nome, se dizendo gremista conversava com o locutor e falavam sobre o tricolor gaúcho.
Braba acabei concordando com tudo o que foi falado na rádio, sem discordar de apenas uma palavra. “Cômodos, conformados, medíocres” dizia o entrevistado da noite, e eu de cabeça baixa apenas ouvia. Não gosto que falem mal, mas desta vez tive que concordar. Me recordo que Paulo Sant’ana falou mal no ano passado e olha aonde chegamos tudo bem que este ano é diferente não vamos mudar, quero dizer eles não vão mudar. “leões em casa, gatinhos fora de casa”, “guris de apartamento” e assim foram muitas outras frases até o locutor lhe desejar uma boa noite de sono. Eu não vejo mais mudanças mesmo, em casa ganhamos todas e fora nos acovardamos, os jogadores mudam de postura se tornam menores e o pior, de tudo se conformam, não lutam mais como era antigamente. Não sei onde vamos parar no final do campeonato, sei que não entendo muito e também não fui nascida na grande época do Grêmio, mas juro que gostaria de voltar atrás no tempo para ver quem era esse time de que meu pai tanto me fala quem eram estes jogadores que não abandonavam nunca.
A única pessoa que eu sinto vestir verdadeiramente a camisa é o goleiro Victor que ninguém duvida que seja o melhor do Brasil, o único que ainda mostra uma certa ‘garra’ tricolor que está escondida ou este elenco prefere deixá-la dentro do vestiário ou até mesmo em casa. Mesmo não entendendo grandes coisas fico triste, triste assim como a maioria das pessoas que viram o Grêmio nos Aflitos, fazendo milagre, se consagrando grande, forte e valente. Fico triste por saber que o sonho de milhões de pessoas esta sendo jogado fora, o sonho de desentalar o grito que esta preso na garganta há tanto tempo, o sonho de ver uma taça levantada, o sonho de ver tudo azul novamente. Tudo perdido pelo comodismo e pela falta do maior ingrediente gremista, a garra. Mesmo assim ainda (tento) confiar em ti, como uma devota em tempos de guerra. Sei bem que não irás muito longe, mas qualquer paço avançado nos das de hoje pra nós que não desistimos jamais já é uma vitória.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

voltando...

Bom, começo dizendo que não havia abandonado este barco e resolvi voltar para velejá-lo e juro que pretendo não o deixar mais. Talvez o aviso seja para poucos ou nenhum mas me sinto na obrigação de dizer que minha vida anda corrida demais. Quando abri este blog não tinha pensando em um dia dar as costas e, não dei de fato mas pretendo não desaparecer mais.

Então como assim dizendo começo com um pequeno comentário engajado no texto de Martha Medeiros que li nesta manhã falando sobre a nova novela das oito. Tudo bem não vi nenhum capítulo da novela ainda mas notei a repercussão da fala de Lilia Cabral sobre seu marido ter trocado ela(branca) por uma modelo (negra).
Sei que além de ter concordado com Martha sou da opinião que o que se tem por fora não muda o que se é por dentro. Lendo o assunto sobre a bomba soltada no primeiro capítulo da novela lembrei de um fato semelhante, não de todo semelhante mas em algumas partes. Achei exagero todo o 'auê' que foi feito com a eleição de um presidente negro nos EUA que na minha opinião usou do artifício da sua cor para ganhar a candidatura, se fosse qualquer outra pessoa caucasiana eu e milhares de brasileiros poderíamos ter sido poupados deste assunto que acabou virando quase que matutino. Mas tudo bem, há pessoas que acham ótimo um país deste porte com um presidente negro e blábláblá, mas agora me diz, quem governa, quem atua, quem compra e vende ou quem faz qualquer outra coisa na sociedade é a cor ou o caráter? Quem vai levantar a audiência da novela, a boa atuação dos personagens e sua ótima direção ou o fato de ter uma protagonista negra no elenco, e ainda fazendo papel com o garanhão das Helenas?