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domingo, 22 de novembro de 2009

não casual

Dia chuvoso. Ela acordou cedo, colocou as calças, calçou as botas e para se prevenir do frio vestiu um casaco bem grosso. Ao passar pela porta sentiu uma rajada de vento uivante lhe cortas o rosto, mas ela precisava ir, precisava partir e fazer o que já deveria ter feito fazia muito tempo. Com a mochila nas costas partiu sem olhar para traz. Sabia que deixaria muitas pessoas tristes com a sua ausência e com o seu repentino desaparecimento, mas era preciso.
Então ela foi, caminhou até a estação do trem. Comprou um café até que viu lá no final dos trilhos o vagão se aproximando. Não pensou duas vezes e entrou.
Dormiu até chegar ao seu destino e quando acordou já era noite novamente.
Encontrou seu parceiro na estação e juntos tomaram o rumo desejado.
Dormiram em um quartinho e passaram a noite inteira juntos. Um sentindo o corpo quente do outro. Os cheiros, os sussurros e por fim estavam encharcados de um suor levado de puro amor. Pura paixão e sentimento de uma única noite.
Ela sabia o que sentia, e sabia o que ele sentia também, mas ficar era impossível então,
no dia seguinte, pegou sua mochila e se dirigiu novamente para a estação do trem. Comprou um café e tomou o mesmo vagão ao mesmo horário vestindo a mesma roupa, a única diferença era o dia ensolarado. Um dia seguido de uma única noite feliz. Ela não podia alongar esta noite, não naquele momento. Pensativa e cheia de alegria misturada com tristeza, partiu, partiu para um dia quem sabe voltar...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

vocês


E quando eu me senti perdida notei que não estava sozinha. Senti a presença de vocês. E em todas as noites em que ri sem parar ou precisei de um ombro para chorar todos sempre estavam ali para me ajudar. Os dias chuvosos, os sábados ensolarados, os passeios que não deram certo, as festas frustadas, e as noites intermináveis, os almoços, jantas e feriados. Os telefonemas altas horas da noite, as histórias para contar e os segredos guardados. Os abraços e beijos que jamais vão se terminar. Todas as diferenças se tornam pequenas no momento em que vocês me estendem a mão. No momento em que posso confiar meus piores momentos a vocês. No momento em que sinto que nada é mais forte do que uma amizade bem conservada. Sem críticas, sem ofensas e o mais importante de tudo sem preconceito algum. Quero que jurem que será para sempre.
Aos amigos de verdade que embora sejam poucos, são muito bons.

Agradeço fielmente todo o carinho dos meus verdadeiros amigos, mas este texto tem créditos especiais para Fagner, Juliana e Diego. Vocês são simplesmente demais.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Separados e juntos


Uma das minhas primeiras perguntas em um dos primeiros encontros foi para que time o meu futuro namorado torcia. Para qual time ele doava seus finais de semana e voltava para casa sem voz do estádio. Na hora em que abri a boca para fazer a pergunta rezei para que fosse o tricolor dos pampas, mas quando ouvi o Inter, a palavra internacional ressoar com aquela voz que aparentemente até aquele momento era linda, tremi.
O mundo não estava perdido e talvez tudo isso pudesse até ser divertido, mas mesmo assim eram duas mãos contrárias, dois sentidos opostos e duas cores que não se ligam jamais.
Por fim resolvemos deixar isso de lado, pelo menos um pouco. Mesmo com toda a rivalidade Gre-nal sempre nos demos apaixonadamente bem, tirando uma briguinha aqui outra ali na hora de discutir qual é o melhor em campo, qual vai obter a melhor classificação no campeonato e de quem é a vez de arrumar a cama.
Um relacionamento cem por cento presente é impossível ainda mais quando ambos são de times diferentes. Sábados e domingo são maratonas de tempo para ficar nem que seja um pouco juntos e nos domingos ensolarados de Gre-nal a distância é indispensável.
Seja no estádio que for nós dois estamos presentes, cada um em uma torcida é lógico. Cada um vibrando pelo seu time. Cantando, pulando e voltando para casa sem voz. Um voltando triste e outro feliz. A rotina de um casal “oposto” é sempre assim e sempre será. No amor e no ódio sempre serão separados por uma paixão que veio junto desde se conhecem por gente. Desde quando eram pequeninos. Mas mesmo com cores distantes sempre estarão perto um do outro, seja para discutir de futebol ou o que vão pedir para jantar.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

acreditar move!

Na vida existe momento certo para tudo, é como se fossemos programados para cada dia, cada mês da nossa existência. Tem dias que estamos tristes, outros alegres. Existem dias que acontecem coisas súbitas, inexplicáveis ou até mesmo, inacreditáveis. Acontece de ter dias em que nada parece dar certo e outros em que tudo é como planejado. Fazemos coisas importantes e às vezes falamos coisas desconcertantes. Independente do dia ou da ocasião, a nossa vida já esta predestinada, creio que um futuro já está traçado no momento em que sabemos o que realmente queremos, mesmo com os desencontros ao longo do percurso. Quando escolhemos algo e temos fé de atingir, mesmo que seja difícil é absoluta a conquista. A vida nos dá muitas chances, às vezes quando perdemos a primeira ela nos joga na cara a segunda, não em todos os casos. Aproveitar as chances é primordial, de preferência na primeira por que nunca se sabe se existirá uma segunda. Tudo isso é engraçado, os caminhos, os empregos, um futuro casamento, filhos, amigos, parentes, nunca sabemos o que está por vir, mas se queremos e acreditamos, sempre existe a possibilidade da conquista, seja qual for o sonho e seja qual for à dificuldade para alcançá-lo, acreditar sempre é o que move tudo. E se o sonho for grande, devemos lembrar que Deus é maior!

ACREDITAR SEMPRE!